De segunda á sexta
são os dias em que vou à academia, apesar de estar em funcionamento aos sábados
também, porém, escolho o sábado para relaxar bem e ouvir música alta. Ontem,
foi um dia preguiçoso e triste. Malhar é chato, mas o resultado é inovador. Ir
pra academia acabou sendo uma terapia, como escrever. Ontem eu estava a fim de
pegar peso, suar, gastar toda minha tristeza e fragilidade nos aparelhos.
Ao chegar, dei de cara com alguém que me deixou ainda pior. Um
cara que eu gostei, mas que conversava e tratava todas as meninas da mesma
maneira. Quando descobri que só era mais uma de suas enganações, fiquei
sem chão. Isso já faz dois anos, mas ainda guardo na memória. Desviei o olhar e
andei até ver minha instrutora ou minhas amigas. Vi primeiro minhas duas
amigas, fiquei feliz demais. Aquelas loucas estavam lá, e eu precisava tanto
delas ao meu lado. Uffa, que alívio! Abracei a Mylena Suellen que estava em pé
e disse que estava inspirada para malhar, precisava substituir a tristeza pela
dor física. Ela devolveu o abraço e disse: - Bem-vinda ao clube! Também preciso
esfriar a cabeça.
Enquanto a outra Mylena (sim, elas possuem o mesmo nome haha)
estava fazendo sua série de treinamento, conversei com a Suellen. Ela sofria de
amor, acabara de ver alguém que significava muito. Enquanto eu sofria por
inferioridade. Sabe, quando você tem em suas redes sociais pessoas que te
inspiram, mas que ao mesmo tempo te deixam triste por serem tão magníficas?
Você se sente um nada, e se compara demais. Estou pensando em parar de
segui-las nas redes sociais por um tempo, mas ainda não fiz isso, porque esse
sentimento só aparece às vezes. E ontem, foi o dia daquele sentimento me
perturbar e estragar tudo.
A música que tocava na academia me animou um pouco. Às vezes eu,
as Mys e nossa instrutora, Handressa, dublávamos alguma música. Isso era muito
legal, e sempre me alegrava muito.
Mas, voltando aos sentimentos, a My Suellen, quando começava a
falar daquele amor, seus olhos ficavam vermelhos e enchiam de água, mas ela não
derramava uma gota, enquanto eu ficava com cara de quem comeu e não gostou, com
os ombros encurvados. Malhamos juntas e depois, a Suellen e a Guerra foram embora.
Eu fiquei mais um pouquinho, precisava malhar mais, só que, dez
minutos depois o desanimo bateu e logo fui para casa.
O sentimento de impotência, perdurou até eu chegar em
casa, continuar a leitura do livro O mundo de Sofia e cair no sono. Pelo
menos, esse sentimento trouxe a inspiração de escrever aqui no blog na
categoria Diário da Naty.
Foto: Tumblr
Foto: Tumblr
Adoro esse tipo de post e vejo a tua coragem ao postar os teus sentimentos tão pessoais aqui. É difícil, eu sei bem como é, uma cicatriz que, por mais que não doa sempre, vai continuar ali e de vez em quando acabamos enxergando-a. Mas o que realmente importa é se amar e ter todos que amamos por perto, o caminho pra felicidade fica mais perto assim ❤
ResponderExcluirBeijos, Carol!
www.carolinatvrs.blogspot.com.br
Que palavras lindas! Obrigada, CAROL <3 Sempre tento ser muito transparente em tudo que faço e sei que não sou a única com sentimentos por aí, por isso escrevo e compartilho.
ExcluirBeijos, linda :*